Graças ao apoio da Fundação Calouste Gulbenkian e do Programa Garantir Cultura, conseguimos acolher finalmente os artistas documentadores de Linha de Fuga 2020. Carlos Queiroz (Brasil) e Laura Wiesner (Colômbia) participaram e desenvolveram toda uma forma de arquivar uma iniciativa onde não estiveram presentes. Juntam-se ao jovem coletivo Mundus, um grupo ativista e crítico de Coimbra, seus interlocutores durante o laboratório, e os escritos de Crítica de Fuga, coletivo efémero que acompanhou a edição do ano passado. Os dois artistas tinha uma proposta específica para arquivar o laboratório, Carlos queria produzir registos todos ancorados na sensibilidade suscitada pela potência poética dos ecos e encontros tecidos na diluição das fronteiras existentes entre texto, imagem, poesia e corpo; Laura queria fazer uma consultoria à água, enquanto sujeito sábio, com voz, direitos e lugar no mundo, para descobrir formas de restringir as desigualdades no mundo. Nenhum chegou até Coimbra devido à Covid-19. Depois de um ano de trabalho à distância estes artistas juntam-se para entender o que fizeram e como podem passar esta experiência para um documento-arquivo.
Durante 15 dias terão a experiência da cidade, afinarão os últimos detalhes da publicação, e trabalharão na preparação de algumas ações que apresentarão no dia do seu lançamento.
Thanks to the support of the Calouste Gulbenkian Foundation and the Garantir Cultura Program, we were finally able to welcome the documenting artists of Linha de Fuga 2020. Carlos Queiroz (Brazil) and Laura Wiesner (Colombia) participated and developed a way of archiving an initiative where they were not present. Joining the young Mundus collective, an activist and critical group from Coimbra, their interlocutors during the laboratory, and the writings of Crítica de Fuga, an ephemeral collective that accompanied last year's edition. The two artists had a specific proposal to archive the laboratory, Carlos wanted to produce records all anchored in the sensitivity raised by the poetic potency of the echoes and encounters woven into the dilution of the existing boundaries between text, image, poetry and body; Laura wanted to do a consultancy on water, as a wise person, with a voice, rights and a place in the world, to find ways to limit inequalities in the world. None made it to Coimbra due to Covid-19. After a year of distance work, these artists come together to understand what they have done and how they can transfer this experience to a document-archive.
During 15 days they will experience the city, refine the last details of the publication, and work on the preparation of some actions that will be presented on its launch day.