Carlos Queiroz
Carlos Queiroz
Fotografia
Photography
Video
Poesia
Poetry
Brasil
Brazil

Desde 2009, é professor efetivo no Curso de Geografia da Universidade Federal do Espírito Santo-UFES. Líder do Grupo de Pesquisa RASURAS - Geografias Marginais (Linguagem, Poética, Movimento) e de GRAFIAS - Laboratório de Geografia Criativa. É cofundador do Coletivo Artístico Movedor, cuja premissa é refletir sobre os tempos atuais, principalmente sobre como o corpo reflete os processos de captação das nossas subjetividades, buscando criar narrativas corpográficas que funcionam como poder de diferenciação e alteridade, no entendimento da arte como um processo e como uma aventura intelectual emancipatória. Desenvolve pesquisa e conteúdo artístico sobre narrativas urbanas através do uso de imagens (fotografia e vídeo), performances corporais e textos ensaísticos-poéticos, tendo sido selecionado como pesquisador-artista em diversos festivais e eventos nacionais e internacionais.

Carlos Queiroz has been an tenured professor in the geography course at the Universidade Federal of Espírito Santo-UFES since 2009. Leader of the “RASURAS” Research Group – Languages, Poetics, Movement and Spellings – Laboratory of Creative Geography. He is a co-financer of the collective “Artístico Movedor”, whose premise is to reflect on current times, mainly on the body or on the processes of capturing our subjectivities, seeking to create corporate narratives that function as a power of differentiation and alteration, in the understanding of art as a process and as an emancipatory intellectual adventure. He undertakes research and artistic content on urban narratives through the use of images (photography and video), body performances and poetic-rehearsed texts, and was selected as a researcher-artist in several national and international festivals and events.

Laboratório:
Laboratory:
Espetáculo:
Show:
Projeto
PROJETO DE DOCUMENTAÇÃO
Project

O produto desta observação carregaria em si o caráter ensaístico, híbrido e experimental, cujo propósito é delinear intersecções e contingenciamentos multi-escalares sobre as atividades realizadas durante o evento. Objetiva-se, portanto, produzir registros todos ancorados na sensibilidade suscitada pela potência poética dos ecos e encontros tecidos na diluição das fronteiras existentes entre texto, imagem, poesia e corpo. Para cada dia de observação, espera-se um conjunto de 10 a 15 fotografias, bem como, pequenos registros em vídeo, com cerca de 1 a 3 minutos. Desse aparato, serão elaboradas as escritas de cunho reflexivo-crítico e narrativo-poético. No entanto, esses também podem surgir de modo descolado das imagens. Também serão feitos registros sonoros que comporão a paisagem sensível a ser delineada. Quero percorrer pelas bordas da linguagem, provocando distorções da linguagem para que ela possa nos dar a ver outros modos de grafia para além da gramática e da verdade. O produto final, no formato de catálogo digital, conterá, portanto, imagens (fotografias, fotogramas), vídeos, links textos acadêmicos e poéticos. Ele será resultado do processo de imersão realizado durante todo o laboratório. Não há, no entanto, uma rigidez na sua forma/conteúdo, tendo em vista o seu caráter experimental. Ele pretende ser, sem dúvida, um incentivo para novas experiências, provocadas pelo jogo de atravessamento e apropriações daquilo que, como poesia, toca e faz tocar.


The product of this observation would carry in itself an essayistic, hybrid and experimental character, whose purpose is to outline intersections and multi-scaling contingencies on the activities carried out during Linha de Fuga. The goal is to produce records anchored in the sensitivity aroused by the poetic power of echoes and of the encounters woven in the dilution of the existing borders between text, image, poetry and body. For each day of observation, a set of ten to 15 photographs and short video recordings will be made, lasting between one and three minutes. From this material, writings of a reflexive-critical and narrative-poetic nature will be produced, which can also emerge in a way that is detached from the images. Sound recordings will be made, which will compose the sensitive landscape to be outlined. The aim is a journey along the edges of language, causing distortions so that it can show other modes of spelling in addition to grammar and truth. With a digital catalogue format, the final product, the result of the immersion process in the Laboratory, will contain images (photographs, frames), videos and links to academic and poetic texts. There is no rigidity in form/content, given its experimental character and it is intended to be an incentive for new experiences, provoked by the play of crossing and appropriations of what, like poetry, touches and makes us touch.