Paloma Calle e Massimiliano Casu desenvolverão Fiestas Invisibles, um projeto performativo de natureza lúdico-festivo, que se desenrola na rua propondo um exercício direto em torno do direito de aparecer, através da música e da dança, a vozes geralmente mais invisíveis e excluídas do uso do espaço público. Baseia-se num dispositivo cénico inspirado no famoso Speakers’ Corner da capital britânica, mas também nas discotecas móveis que passam pelas festas de bairros e vilas, desenvolvido com a idéia de que esses podem ser espaços extraordinários para partilhar experiências e histórias de vida, ativar o diálogo e fazer perguntas.
Em Coimbra, eles trabalharão com a comunidade sénior, que cada vez mais perde a sua voz numa sociedade onde a produtividade é o fator mais premente. Durante duas semanas, os participantes partilharão as suas experiências de vida para a construção de uma história comum que permita a sua visibilidade, ao mesmo tempo que aprendem a ser DJ’s para animar o que será a performance final.
Durante duas semanas, os participantes partilharão as suas experiências de vida para a construção de uma história comum que permita a sua visibilidade, ao mesmo tempo que aprendem a ser DJ’s para animar o que será a performance final.
Os artistas do laboratório participam como mediadores do processo criativo, estabelecendo pontes entre criadores e intérpretes, colaborando com cada participante sénior na construção do processo participativo de criação desta performance.
Para saber como participar, clique aqui
Paloma Calle and Massimiliano Casu will develop Fiestas Invisibles, a playful-festive performance project that takes place on the street and proposes a direct exercise around the right to appear, through music and dance, for voices that are generally more invisible and excluded from the use of public space. It is based on a scenic device inspired by the famous Speakers' Corner of the British capital, but also on the mobile clubs that pass through the neighbourhood and village parties, developed with the idea that these can be extraordinary spaces to share experiences and life stories, initiate dialogue and ask questions.
In Coimbra, they will work with the senior community, which is increasingly losing its voice in a society where productivity is the most pressing factor. For two weeks, participants will share their individual stories in order to build a common story that enables their visibility, while learning how to be a DJ in order to animate what will be the final performance.
Laboratory participants participate as mediators in the creative process, establishing bridges between creators and interpreters, collaborating with each senior participant in the construction of the participatory process of this performance’s creation.
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