Linha de Fuga acolhe em residência o coreógrafo Mário Afonso com o seu novo projeto vaziopleno, antes da estreia no final deste mês, no Festival Temps d’Image.
Este projeto desenvolve-se em torno da ideia do desaparecimento do corpo. Decorre da observação que o coreógrafo tem vindo a realizar relativamente às alterações que a tecnologia introduziu nas sociedades contemporâneas; um mundo em rede, sob forte influência de múltiplas plataformas e redes sociais, numa rápida transformação que altera a estrutura relacional entre indivíduos e, por conseguinte, a ideia de comunidade.
Trata-se de um projecto de carácter experimental no qual se pretende abordar as dicotomias: indivíduo VS comunidade; local VS global; presença VS representação de presença. vaziopleno vai assim ao encontro do corpo actual, que ora corre, ora espreita, ora escapa a cada instante.
No âmbito desta residência, Linha de Fuga propõe ao artistas o estabelecimento de várias relações com o território: uma conversa, um workshop e uma apresentação informal do trabalho desenvolvido.
Esta residência é acolhida em colaboração com o Centro Cultural Penedo da Saudade.
Linha de Fuga welcomes choreographer Mário Afonso in residence with his new project vaziopleno, before its premiere at the end of this month, at the Temps d’Image Festival.
This project is developed around the idea of the disappearance of the body. It arises from the observation that the choreographer has been making regarding the changes that technology has introduced in contemporary societies; a networked world, under the strong influence of multiple platforms and social networks, in a rapid transformation that alters the relational structure between individuals and, consequently, the idea of community.
This is an experimental project in which the aim is to address the dichotomies: individual VS community; local VS global; presence VS representation of presence. vaziopleno thus meets the current body, which sometimes runs, sometimes stalks, sometimes escapes at every moment. As part of this residency, Linha de Fuga proposes to artists the establishment of various relationships with the territory: a conversation, a workshop and a presentation informal nature of the work developed.