Rita Pinheiro
Rita Pinheiro
Teatro
Theatre
Portugal
Portugal

Atriz (Balleteatro) e Mestre em Interpretação e Direção Artística na ESMAE, já participou em inúmeros espetáculos, dos quais destaca “Xarxa 25” e “Os últimos dias da humanidade”. Dedica tempo à escrita, e como argumentista, estreia-se com a curta-metragem “13H” que mais tarde produz e participa como actriz. É cantora em vários projetos, dos quais destaca Rita Light. Em 2021, escreveu, criou e interpretou o monólogo “Camaleoa” com estreia no Teatro Helena Sá e Costa. Desdobra-se entre o trabalho de artista, criadora e professora.

Actress (Balleteatro) and Master in Acting and Artistic Direction at ESMAE, she has participated in numerous shows, namely Xarxa 25 and Os últimos dias da humanidade (“The last days of humanity”). She dedicates time to writing, and as a screenwriter, debuts with the short film 13H that she later produces, and where she participates as an actress. She is a singer in several projects, from which Rita Light stands out. In 2021 she wrote, created, and performed the monologue Camaleoa, which premiered at Teatro Helena Sá e Costa. She divides her time between her work as an artist, creator, and teacher.

Laboratório:
Laboratory:
Espetáculo:
Show:
Projeto
Camaleoa
Project
Camaleoa

Uma camaleoa muda de cor para se camuflar, mediante o ambiente onde se encontra ou o seu estado emocional. Mas muitas vezes esta mudança acontece para defender o seu território e se tornar visível. Camaleoa surge a partir de testemunhos de trabalhadorxs do sexo e pretende dar voz a quem tem vivido à margem. Numa viagem poética, fala-se de percursos e trajetórias introduzindo a audiência num universo camuflado por crenças. “Mas quem é que definiu os parâmetros da dignidade? Eu decidi usar o meu corpo como uma armadura e deixar de ser uma vítima do sistema. Foi isso que aconteceu”. Rita trabalhará este projeto até outras vias e outras possibilidades, numa revisitação do que foi a sua primeira apresentação ao público.

A chameleon changes colors to camouflage itself, depending on its environment or emotional state, but many times this change happens to defend its territory and to become visible. Cameleoa (“Chameleon”) is based on sex workers' testimonies and intends to give voice to those who have lived on the margins. In a poetic journey, it talks about paths and trajectories, introducing the audience to a universe camouflaged by beliefs. “But who set the parameters of dignity? I decided to use my body as armor and stop being a victim of the system. That's what happened.” Rita will work this project up to other routes and possibilities, in a revisitation of what was her first public presentation.