Mariana Ferreira iniciou o seu percurso no TEUC - Teatro de Estudantes da Universidade de Coimbra. É licenciada em Teatro – Actores - pela Escola Superior de Teatro e Cinema de Lisboa. Trabalhou com artistas tais como Bouchra Ouizguen, Alex Cassal, Mónica Calle, Ricardo Vaz Trindade, ou Mário Coelho. Como criadora, destaca a encenação de Musgo e Urze (2015), n’ Os Amigos do Minho, a co-criação e interpretação do espetáculo FAKE! (Rua das Gaivotas 6 e Mala Voadora Porto 2017) ou a criação e investigação do seu projeto Home deste 2020. Como intérprete realça a interpretação em É Possível Respirar debaixo de água (2016), com texto e encenação de Mário Coelho, Rifar Meu Coração, dirigido por Mónica Calle na Casa Conveniente/Zona Não vigiada (2016), ou o espectáculo de abertura do Festival Alkantara 2018, Courbeaux de Bouchra Ouizguen. Em 2019 integrou a IV edição do Laboratório de Escrita para Teatro promovido pelo Teatro Nacional d. Maria II, onde escreveu o texto Pin my Places publicado pela editora Bicho do Mato, e apresentado no mesmo teatro em Outubro de 2021 com encenação de Rui Horta. Foi uma das artistas selecionadas a integrar o Laboratório e Festival Internacional de Artes Performativas Linha de Fuga 2020 e uma das duas dramaturgas portuguesas a integrar a edição especial de dramaturgia da École des Maîtres 2020/2021. É aluna da pós-graduação Artes da Escrita da FCSH.
Mariana Ferreira started her career at TEUC - Students Theater of the University of Coimbra. She has a degree in Theater – Actors from the Lisbon Theater and Cinema Superior School. She has worked with artists such as Bouchra Ouizguen, Alex Cassal, Mónica Calle, Ricardo Vaz Trindade, or Mário Coelho. As a creator, she highlights the staging of Musgo e Urze (2015), in ’Os Amigos do Minho, the co-creation and interpretation of the show FAKE! (Rua das Gaivotas 6 and Mala Voadora Porto 2017) or the creation and investigation of her Home project since 2020. As an interpreter, she highlights the interpretation in "É Possível Respirar debaixo de água" (2016), with text and staging by Mário Coelho, Rifar Meu Coração, directed by Mónica Calle at Casa Conveniente/Zona Não Vigiada (2016), or the opening show of the Alkantara Festival 2018, Courbeaux de Bouchra Ouizguen. In 2019, she was part of the IV edition of the Writing Laboratory for Theater promoted by Teatro Nacional d. Maria II, where she wrote the text Pin my Places published by the publisher Bicho do Mato, and presented at the same theater in October 2021, staged by Rui Horta. She was one of the artists selected to be part of the Linha de Fuga 2020, International Performing Arts Festival and Laboratory, and one of the two Portuguese playwrights to be part of the École des Maîtres 2020/2021 special edition of dramaturgy. She is a graduate student in Arts of Writing at FCSH.
‘Mostra-me o teu lar antes de mudares de país.’ É esta a pergunta que inicia uma série de viagens ao mundo através do Google Street View.
Do desejo de boa conversa, convido imigrantes não-europeus em Portugal para partilharem comigo os seus lugares físicos, emocionais e subjectivos.
Home edifica-se a partir da tríade presença - ausência - pertença, enquanto procura e encontra reflexões sobre nacionalidade, fronteira, tecnologia, memória, identidade e arte.
Pretende, ainda, ser uma investigação íntima ao significado da palavra casa.
‘Show me your home before you moved to another country.’ This is the question that starts a series of world trips through Google Street View. From the desire for a good conversation, I invite non-European immigrants in Portugal to share with me their physical, emotional and subjective places. Home is built from the triad presence - absence - belonging, while looking for and finding reflections on nationality, frontier, technology, memory, identity and art. It is also intended to be an intimate investigation into the meaning of the word home.