Diana de Sousa
Diana de Sousa
Teatro
Theatre
Performance
Performance
Portugal
Portugal

Com formação em Teatro (ESMAE/ESTC), Diana de Sousa deu início à criação artística em 2017, com o projecto "TRAVESSA DA ESPERA", que teve a 1ª edição inserida no Programa Cultura em Expansão, apoiado pela Câmara Municipal do Porto. Em 2018, concebeu e encenou a bela_adormecida, co-produzido pelo RIVOLI - Teatro Municipal do Porto e apresentado no âmbito do FITEI. Em 2019, dirigiu e concebeu bela_adormecida - versão duracional com apoio do Atelier Real//DES|OCUPAÇÃO. Ainda em 2019/2020, deu continuidade ao projecto da bela_adormecida (versão duracional) no Hostel do Largo Residências, em Lisboa.

Graduate in theatre from ESMAE (Porto), she attended ESTC (Lisbon) under the Programa Vasco da Gama, and the higher course in art education at the Instituto Politécnico Portalegre. In theatre, she worked with Gonçalo Amorim in Pantagruel (TEP/A Oficina), Fernando Rubio in Todo lo que está a mi lado (FITEI) and starred in A cidade onde a chuva mora, for Má Companhia/Teatro Assédio and RABBITS by Pedro Baptista, co-produced by the Mala Voadora. In cinema, she worked with André Marques, Gabe Klinger and Vasco Mendes, among others. She started her artistic creation with Travessa da Espera (2017), which had its 1st edition included in the Programa Cultura em Expansão, supported by Porto City Council. In 2018, she conceived and staged bela_adormecida, co-produced by RIVOLI - Teatro Municipal do Porto and presented at FITEI. In 2019, she created a durational version of bela_adormecida, with the support of Atelier Real/DES | OCUPAÇÃO, and continued the project at Hostel do Largo Residências (2019/2020).

Laboratório:
Laboratory:
Espetáculo:
Show:
Projeto
bela_adormecida
Project
bela_adormecida

bela_adormecida engloba a criação de espetáculos e performances com o mesmo tema explorado em diferentes formatos, métodos e relações com os espetadores. 

bela_adormecida conjuga o conto de tradição popular e a sua insidiosa ligação com a somnofilia, convocando outros referentes literários, mas também aparatos evocativos de protocolos de submissão e dominação. Sendo a “Bela Adormecida” um conto extraordinariamente polissémico, buscamos as marcas da maturação feminina, num contexto de encantamento e erotismo. Uma associação que serve para convocar a relação dos poderes estabelecidos (tradicionalmente, patriarcais), com a cultura de vigilância vigente (tradicionalmente, fálica) e que incide na forma como a arte e a tecnologia (“surveillance art”) podem servir para desmontar, desmascarar e subverter. Evocando uma aura de fragilidade, exposição, perversão e voyeurismo, interrogam-se as formas como o poder se estabelece, e como é negociado, entre observador e observado, entre convidado e bela adormecida.

bela_adormecida (versão duracional) trata-se de uma instalação performativa onde uma pessoa é convidada a entrar e passar uma noite com uma "bela adormecida". Cada convidado terá acesso a uma "bela adormecida" através de uma plataforma virtual, onde poderão “conversar" e acertar os detalhes para o encontro.

bela_adormecida is the designation of several creations and performances that are developed during an extended period of time and in which the same theme is explored in different formats, methods and relations with the spectators. 

bela_adormecida revisits the traditional fairy tale of Sleeping Beauty and its insidious relation with somnophilia, through various literary references, as well as elements evocative of protocols of submission and domination. Given the polysemic nature of the story of Sleeping Beauty, we seek in it traces of feminine maturation, in the context of enchantment and eroticism. The association between the fairy tale and its various meanings also serves to invoke notions of established power and norms – traditionally patriarchal – and their forms of surveillance. bela_adormecida explores the way art and technology can dismantle, unmask and subvert power. Evoking fragility, exposure, perversion and voyeurism, bela_adormecida seeks to question the ways power exists between observer and observed, actor and spectator, and how these power relationships can be negotiated.

This durational version consists of a performative installation comprising two moments: a chat and an encounter. The spectators are invited to enter and spend a night with a sleeping woman. Each “guest” will have access to a “sleeping beauty” through a virtual chat platform where they can “discuss” the details of the encounter.