Estudou coreografia e psicologia e sempre tenta encontrar lugares onde estas duas disciplinas se encontram. Trabalha em Bucareste há 10 anos, onde faz parte de diferentes coletivos de arte interdisciplinares, colaborando com vários coreógrafos e performers, bem como com artistas visuais e músicos. As suas peças “Lay(ers)”, “They're Not All Heroes”, “Valiant Deeds” e “For Real” (performances para crianças), “Moving Fields”, “Eighty Five Percent Of What You' Remember”, "In the Search Of The Lost Body", "Private Self" (executado em casas particulares) etc. ainda estão presentes nos palcos/apartamentos/galerias/espaços exteriores de Bucareste e noutros lugares locais e no estrangeiro. Cristina foi diretora artística da Associação PETEC entre 2015 – 2020 e a partir de 2020 tornou-se codiretora artística do coletivo AREAL juntamente com os coreógrafos Cosmin Manolescu, Alexandra Bălășoiu, Valentina de Piante.
Cristina Lilienfeld studied choreography and psychology and constantly searched for the space where these two disciplines meet. She has been working in Bucharest for the last ten years, collaborating with various choreographers and performers, as well as visual artists and musicians, as she is part of different interdisciplinary art groups. Her performances Lay(ers), They're not All Heroes, Valiant Deeds and For Real (performances for children), Moving Fields, Eighty Five Percent Of What You Remember, In the Search Of The Lost Body, Private Self (performed in private homes), etc. are still present on the stages/apartments/galleries/outside spaces of Bucharest and elsewhere, including internationally. Cristina was the artistic director of PETEC Association between 2015 and 2020, and from 2020 Cristina became co-artistic director of AREAL collective, together with the choreographers Cosmin Manolescu, Alexandra Bălășoiu and Valentina de Piante.
Esta pesquisa é a continuação de um processo sobre luto coletivo e morte que iniciou há dois anos com a sua amiga e colega artista visual Alina Ușurelu, no âmbito de uma residência no PIAR em Gana, e que terminou com uma apresentação pública performativa que intitularam See You Soon, uma pesquisa que trabalha sobre a morte e rituais funebres. Acredita-se que os rituais funerários sejam uma das primeiras formas de ritual na história da nossa espécie, lidando com o mistério da morte e o anseio agonizante de se reconectar com aqueles que perdemos.
A partir desta experiência, e tomando como ponto de partida os símbolos elementares sobre nossos rituais de morte pessoais e coletivos Cristina pretende explorar as ruas de Coimbra com várias intervenções, assim como abrir para a cidade uma sessão de laboratório/prática de partilha de experiências, aberta a outros artistas, com a intenção de aprofundar esta pesquisa, reunindo novos materiais para seu posterior desenvolvimento com a sua colega Alina. Durante o laboratório, pretende trabalhar sobre as questões: Como lidamos com a perda? O que é apropriado na cultura local? O que é pedido de cada um, enquanto indivíduo, neste tipo de situações e como se desenvolve o próprio processo de luto íntimo? O que é socialmente visível e o que é pessoal e privado?
This is the extension of a research process on collective grieving and death, which she started two years ago, together with her friend and colleague visual artist Alina Ușurelu, as part of a residency that took place at PIAR, in Ghana, and which materialized in a performance called See You Soon. Now she proposes a series of interventions on the streets of Coimbra and a lab session/sharing experience practice, open to the other artists. Her present proposal concentrates on new ways in which she can deepen the research of this project, gathering new material from the current themes found in See You Soon, which she would later share with her colleague Alina, and advancing questions such as: How do we deal with loss? What is appropriate in the local culture? What is asked of people as individuals in these kinds of situations and what is each person’s own intimate grief process? What is socially visible and what is personal and private? Funerary rituals are thought to be some of the earliest forms of ritual in our species’ history, dealing with the mystery of death and the agonizing longing to reconnect to the ones we lost. Elemental symbols stand as a starting point from which a conversation about our personal and collective death rituals can depart.