Artista no campo da dança contemporânea, coreografia expandida e organização dirigida por artistas, baseada entre Estocolmo e Copenhaga. Trabalha com a poética e a política do corpo nas interseções entre performance, dramaturgia, texto, instalação, o social e o imaginário. O seu trabalho envolve estratégias contra-hegemónicas das comunidades queer e crip - processos colaborativos e coletivos constituem o núcleo do seu trabalho. Tem obras coproduzidas com organizações na Dinamarca, Suécia e Noruega, e apresentações em Index Art Foundation (SE) e Baltic Circle (FI). Atualmente, está a desenvolver "shivr", que traz ao laboratório Linha de Fuga e que estreia em abril de 2025. Em outubro de 2024, estreia "Thrash Mob", uma encomenda para a ESC Youth Company que aborda coreografias sociais, punk e a História alternativa da Dança. Ács integra o coletivo queer fake daughter, o höjden studios (Estocolmo) e a Dance Cooperative (Copenhaga). Atualmente, são curadores da Formação Profissional para bailarinos no Dansehallerne. Licenciatura em Dança pela Universidade das Artes de Estocolmo, recebeu a bolsa DanceWeb no Impulstanz (2020/21). Trabalhou com vários artistas e atuou em espaços como Tate Modern e Berlin Atonal.
Artist in the field of contemporary dance, expanded choreography, and artist-led organization, based between Stockholm and Copenhagen. They work with the poetics and politics of the body at the intersections of performance, dramaturgy, text, installation, the social, and the imaginary. Their work involves counter-hegemonic strategies from queer and crip communities—collaborative and collective processes form the core of their practice. They have co-produced works with organizations in Denmark, Sweden, and Norway, and have presented at Index Art Foundation (SE) and Baltic Circle (FI). Currently, they are developing "shivr," which they bring to the Linha de Fuga laboratory and will premiere in April 2025. In October 2024, will premiere "Thrash Mob," a commission for the ESC Youth Company that addresses social choreographies, punk, and an alternative history of dance. Ács is a member of the queer collective fake daughter, höjden studios (Stockholm), and the Dance Cooperative (Copenhagen). They are currently curators of the Professional Training for Dancers at Dansehallerne. Ács holds a degree in Dance from the University of the Arts Stockholm and received the DanceWeb grant at Impulstanz (2020/21). They have worked with various artists and performed in venues such as Tate Modern and Berlin Atonal.
Investigação para um solo de dança que explora posições não-binárias e monstruosas relacionadas à não conformidade de género, doenças crónicas e performance através do alter-ego shivr. Esta personagem atua como um recipiente, servindo como ponto de encontro entre dança e poesia, experiência vivida e ficção. shivr desafia binários, deixando fissuras nas políticas sociais e envolvendo-se no horror corporal e na erótica.
A pesquisa investiga a condição de doente crónico como uma posição não-binária, refletindo sobre como histórias e sociedades retratam figuras que desafiam categorizações. O corpo do monstro e o do bailarino contrastam: enquanto o bailarino é idealizado, o monstro é misterioso e repulsivo. Essa tensão entre marginalização e exoticização é central na cultura queer e da deficiência.
A arte cria espaços para imaginar diferentes formas de ser no mundo. Com referências como Alison Kafer e Preciado, o projeto aborda a incorporação e a coreografia de maneira inovadora. A estética do horror corporal será explorada em termos visuais e somáticos, enquanto a prática se concentra em trabalho coletivo e colaboração, prevendo um resultado solo no final do processo.
Research for a solo dance piece that explores non-binary and monstrous positions related to gender non-conformity, chronic illnesses, and performance through the alter-ego shivr. This character acts as a vessel, serving as a meeting point between dance and poetry, lived experience and fiction. shivr challenges binaries, leaving cracks in social politics and engaging with body horror and erotics.
The research investigates the condition of chronic illness as a non-binary position, reflecting on how stories and societies portray figures that defy categorization. The monster's body and the dancer's body contrast: while the dancer is idealized, the monster is mysterious and repulsive. This tension between marginalization and exoticization is central to queer and disability culture.
Art creates spaces to imagine different ways of being in the world. Drawing on references such as Alison Kafer and Preciado, the project approaches embodiment and choreography in innovative ways. The aesthetics of body horror will be explored visually and somatically, while the practice focuses on collective work and collaboration, envisioning a solo outcome at the end of the process.