Desde a sua primeira edição Linha de Fuga lança este desafio a artistas: Como documentar e arquivar o efémero? É a partir desta ideia que estes apresentam as suas propostas.
Partindo do princípio de que documentar e arquivar o efémero é algo complexo, automaticamente se assume que este processo não é parcial, mas sim subjetivo, uma criação artística. Desta forma, os artistas selecionados têm liberdade de pensarem e construírem a sua própria perspectiva sobre esta ideia.
No ano de 2020 há um imponderável muito forte, a impossibilidade de os artistas seleccionados estarem presentes em Coimbra, devido às restrições às viagens internacionais levantadas pela pandemia. O Colectivo Mundus, que também tinha proposto realizar uma documentação a partir da ideia de Democracia, é convidado a ser o avatar destes artistas. Ao longo do Laboratório trabalham em conjunto, à distância, sendo que os documentadores lhes lançaram desafios, pediram feedback e outras ações.
O ano seguinte ao Festival e Laboratório é o momento em que se organiza todo o material produzido, pensando-se sobre a melhor forma de expressar tudo aquilo que se viveu.